Olá galera, tudo bem? Adivinhem só o que eu preparei mais uma vez para vocês?! É isso aí, mais uma entrevista com um autor nacional porque eu sei que vocês adoram HAHA Dessa vez o meu entrevistado foi o jovem autor Luiz Henrique Mazzaron :D
Luiz Henrique Simão Mazzaron tem 20 anos, mora em Santo André (SP) e estuda Ciência & Tecnologia na UFABC, pois pretende se formar em engenheiro biomédico. É viciado incurável em livros, videogames e filmes/séries, principalmente se forem de terror ou fantasia, e tem um gosto musical bem eclético, mas como favoritos pode citar Slipknot, Lana Del Rey, Eminem e 30 Seconds To Mars. Agora que já deu para conhecer um pouco sobre a vida pessoal dele, vamos conhecer mais sobre o seu trabalho como escritor?
1 – Como surgiu a ideia para escrever o livro Máscara?
A ideia surgiu meio que de repente. No colégio, eu me saía muito bem nas aulas de redação e a professora me incentivava muito. E depois de ler E Não Sobrou Nenhum, da Agatha Christie, foi que surgiu a vontade real de escrever algo além de uma simples dissertação. Após uma tentativa fracassada de iniciar uma história e ler A Passagem, de Justin Cronin, consegui finalmente arquitetar o que seria Máscara.
2- Nos conte um pouco sobre a história do seu livro?
A trama gira em torno de Liam, um garoto que desde criança é perseguido por uma criatura das trevas que usa uma máscara sorridente e não mede esforços para capturá-lo. Nós acompanhamos Liam da infância até a adolescência, que é quando o ser mascarado consegue pegá-lo e o leva para o Domus, um mundo surreal. Lá, Liam é “convidado” a jogar com pessoas desconhecidas e nada santas. O principal objetivo do jogo é sair vivo, mas para Liam ele é uma oportunidade de descobrir mais sobre os muitos mistérios que o cercam desde sempre e de entender o porque ele é tão especial para o ser mascarado.
3- Descreva o livro Máscara em uma única frase.
Uma loucura literária.
4- Qual é o seu maior objetivo na carreira literária?
Acho que o maior objetivo de qualquer autor é alcançar reconhecimento e, quem sabe, um dia, viver dos livros. Para mim soa como um sonho insano isso, não consigo me imaginar nesse patamar rsrs Mas não nego que é um dos meus maiores objetivos, sim. Além desse, outro objetivo maior que tenho é ver um livro meu no catálogo da DarkSide Books. Não custa sonhar rsrs
5- Como você vê o mercado literário para os novos autores hoje em dia?
Na minha opinião, o mercado hoje vem se abrindo bastante para autores nacionais, o que abre várias portas para escritores iniciantes. Ainda há muitos obstáculos, isso é fato, seja pela dificuldade em encontrar uma editora ou em atingir o público de leitores após a publicação. Ainda existe um certo preconceito com os autores nacionais e o peso dos livros e nomes estrangeiros obscurece o cenário nacional, mas aos poucos isso está melhorando! Autores como Raphael Montes, Carolina Munhóz e Draccon estão super em evidência e são exemplos claros disso.
6- Qual dica você daria para quem está começando a escrever um livro?
Acho que a melhor dica que posso dar é: seja paciente, e muito persistente. O caminho do escritor é repleto de dificuldades. Algumas delas podem assustar e fazer você pensar em desistir, mas, se a escrita é sua paixão, não desista de seu sonho e siga em frente. Ninguém começa do topo. Acredite no seu potencial, invista nos seus objetivos. Sabendo contornar as pedras no caminho, o caminho da literatura é extremamente recompensante!
7- Como funciona o seu processo de escrita? Você soma uma ideia à outra ou a história simplesmente surge em sua mente?
Em Máscara, eu não tive nenhum tipo de rotina ou macete. Eu simplesmente deixava as ideias fluírem e se emendarem sozinhas. Hoje eu já sou um pouco mais organizado e monto “esqueletos” antes de iniciar cada livro, pontuando pontos e ideias-chave que gostaria de ter na trama, mas sempre mantendo a flexibilidade entre esses pontos para que eu possa fazer alterações. Um grande clichê na vida de um autor é que, conforme a trama se desenrola, não é você quem está ditando os passos dela, e sim os personagens. Absolutamente verdade! Mudei tantas coisas em Máscara que é até engraçado para mim pensar em como teria sido o livro caso eu tivesse mantido inalteradas as ideias iniciais.
8- Você prefere escrever durante a noite ou durante o dia? Você costuma ouvir músicas enquanto escreve? Que tipo de músicas? Bandas?
Prefiro escrever durante o dia ou à tarde. E sim, sempre ouço alguma música quando escrevo. Eu sou bem eclético quanto a músicas e não tenho aquelas específicas para escrever cenas tristes ou cenas de ação. Eu coloco aquelas que estou afim de ouvir e deixo fluir. E chá: não escrevo direito se não tiver um copo de chá por perto rsrs.
9- Você já está escrevendo um novo livro? Pode nos contar o título e nos falar um pouco sobre esse novo projeto?
Sim, já tenho algumas projetos novos finalizados, sendo que um deles será lançado em janeiro do ano que vem pela Editora Arwen. Ele se chama O Sol Perdido – Trilogia As Lendas de Illusa, uma ficção fantástica completamente oposta ao “irmão mais velho” Máscara. Nesse livro, os leitores poderão ver castelos, ladrões, princesas, dragões, magia e até um romance proibido.
10- Quem são os seus autores preferidos e qual foi o melhor livro que você já leu?
Meus autores favoritos são vários, mas para citar alguns: Agatha Christie, J.K. Rowling, George RR Martin, Suzanne Collins e Stephen King. E pra mim é quase impossível escolher um livro favorito, são muitos! Mas, para ser justo, posso citar um que li recentemente e simplesmente me fascinou: Misery, do Stephen King. Ele foi genial nesse livro, e a trama é um deleite especial para quem é escritor.
Vou deixar aqui embaixo para vocês o link das redes sociais do autor para quem quiser conhecê-lo melhor e ter maiores informações sobre o seu livro e os que estão por vir. Até a próxima \o
(Página do livro Máscara no Facebook)
https://www.facebook.com/livromascara?fref=ts
(Perfil pessoal do autor no Facebook)
https://www.facebook.com/luizhenrique.mazzaron?fref=ts